sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Relembrar é viver

Estou um pouco ausente por causa da carga com projetos que decidi me envolver e me comprometer integralmente.
Vou contar um resumo do que me aconteceu nessas duas ultimas semanas que passei sumido.

Shows

*Fui ao Festival de Primavera dos Universitários, que aconteceu no Sesc-AL a duas semanas, com a presença das bandas: Vitor Pirralho, Dona Maria, Eek, Strada Br e Mr.Freeze;
*Show no Cefet-AL com as bandas: Cumbuca, Mr.Freeze e uma de reggae lá, que nem o nome eu sei, porque um dos estilos que mais abomino é o reggae.
*Show de punk com a banda Garotos Podres.
Esse último merece ser contado em fatos.
Aconteceu neste último sábado. Incrivelmente, foi o show que reuniu mais uma vez o pessoal com quem eu a muito não saia.
Chegamos ao local do show, começamos a beber, de repente...
Epa, peraí, o show vai ser aqui mesmo?
Começou a juntar uma galera nada haver na porta do Arena Dance Club, um monte de playboys acompanhados de suas patricinhas, ouvindo comentários do tipo:
- Ae embecados, acho que vocês estão na balada errada, a boate TÖY fica para o outro lado.
Não tenho nada contra playboys, mas é que pra falar a verdade foi muito estranho ver esse tipo de gente freqüentando esse tipo de ambiente. Mas tudo bem.
Na porta encontrei uma galera da porra. Sabe, aquele tipo de pessoa que você conhece, mas só encontra nos shows e derivados.
Quando menos se espera, chega um grupo de carecas musculosos, intimidadores até a alma. Eram os skinheads. Isso mesmo, skinheads. Em uma terra de miscigenação como o nordeste, não deveria haver esse tipo de coisa.
Bebemos, uma parte do pessoal começou a entrar, eu fiquei um tempo na porta com Raul e Alice, porque eles ainda não tinham comprado os ingressos, finalmente compramos, entramos, e assim que entramos vimos o que já era de se esperar, quebra pau.
Um dos seis skinheads, bateu sem mais nem menos em um carinha lá dentro, e de repente eu vi a galera todinha do arena cair matando de pau nos skin’s.
Apanharam muito e eu achei foi pouco e ainda por cima, depois de tudo, foram postos para fora do ambiente sem nem ao menos assistir a banda principal.
O show começou, e eu vi as pessoas mais quietas que já havia conhecido se transformarem em porras loucas ao embalo do som.
O mais engraçado foi o Dé Boy (vocalista da Mr.Freeze), que eu acabei encontrando lá e ainda levei um esporro dele por não tê-lo chamado para o show. Segundo ele, ele não tinha nem ouvido falar que ia rolar o show, descobriu no dia.
Pow, o Dé é uma das pessoa mais calmas que eu já conheci, e de repente me vejo me quebrando com ele. Foi mais ou menos assim:
Estou eu cantando de frente ao palco, quando uma voz me vem por cima do ombro:
- E ae, não vai entrar na roda?
Me viro pra olhar quem é, pra minha surpresa era o Dé.
- Vai entrar mesmo Dé?
- Rapá, se você for eu vou.
Oxe, não pensei duas vezes.
- Luh, segura minha bolsa que eu vou entrar na roda com o Dé.
Só foi o tempo de largar a bolsa. Ele pega pelo meu braço e de repente me vejo em meio a um turbilhão de pessoas seguindo no mesmo sentindo ao ritmo da música. Cara eu apanhei muito, mas bati demais também (RS).
Sei que ao final do show eu estava bêbado, e com o prejuízo de uma calça e uma camisa, rasgadas pelo Dé. Hahahah

Gente, eu vou contar as coisas acontecidas por partes, porque senão os posts ficam gigantes, e vocês mesmos ficarão com preguiça de ler.

Ouvindo: [Mr.Freeze – Maria]