Tentando recomeçar

Semana muito doida. Muita correria.
A despedida do Rolderick , que foi embora pra Sampa,foi um dos pontos chaves da semana.
Tivemos despedidas demais pro meu gosto e, sinceramente, eu não tenho do que reclamar.
Só pro Rodinho, foram sete farras diferentes como despedida. Uma para cada dia da semana.
Bebi demais, aproveitei demais, resenhei (resenha= graça, onda, descobri essa semana, falando com um amigo do RJ, que nem todo mundo compreendia essa gíria) demais, mas como já era previsto, tudo isso teria que ter um fim.
Meu grupo de amigos vem se reduzindo a cada dia que passa. Todo mundo seguindo seu rumo, seu destino.
Mas isso pra mim é mais do que gratificante. No futuro, seremos profissionais bem sucedidos, cada um em sua respectiva área, conversando sobre o passado e de como aproveitamos cada momento como se fosse o último.
Mas nem só de boas novas vivo eu. Essa semana eu discuti com o Digo, por telefone, e em uma festa ainda por cima. Analisamos tudo que estava acontecendo e como tudo estava se desenrolando. Essa coisa de namoro a distância não dá muito certo mesmo.
Conversei com ele sobre coisas como não aceitar traição. Mas a traição não partiria dele, nem permitiria que fosse da minha parte. Mas fiquei com medo de mim mesmo, por estar sentindo uma coisa estranha, uma coisa que me balançou muitos esses últimos dias, uma coisa que eu julgaria como traição por pensamento da minha parte.
Foi uma conversa catastrófica e, que me abalou bastante. Mas que era o melhor a se fazer.
Pra vocês verem que tipo de pessoa é o Digo, ele provou a tese que ele estava elaborando e defendendo em seu estágio de Biologia Marinha, e conseguiu ficar como fixo pelos próximos seis anos no projeto ambiental no qual está trabalhando. Detalhe, essa não é a parte mais impressionante. O mais incrível, foi o fato de, depois de dois dias que tínhamos terminado namoro, ele ter ligado pra mim pra contar que havia conseguido e que eu fui a primeira pessoa a quem ele queria contar. Disse que mesmo que a gente não estivesse mais juntos, eu sempre fui uma pessoa que o apoiei e partilhei desse sonho com ele, então, não havia pessoa melhor pra comemorar esse feito com ele. Ainda por cima , pediu que eu não desistisse da minha viajem a Recife, que seria pra vê-lo, que eu estava planejando para o próximo mês.
Derreti-me, mas não poderia fazer mais nada além de dar os parabéns e vibrar muito internamente pelo feito dele.
Agora me respondam, poderia eu magoar, ou até mesmo trair, mesmo que em pensamento uma criatura dessas?
Nem preciso de respostas!!!

Cinema

Não sei se havia comentado aqui antes, mas estou montando um cineclube.
Na verdade, o estou montando é um pouco exagerado, porque esse cineclube é um projeto que parte de quatro componentes.
Mas agora, temos certeza de que isso vai pra frente.
Será inaugurado no dia 25 de setembro, com exibições uma vez por semana, e com o objetivo de proporcionar diversão gratuita e conhecimento sobre cinema aos amantes dessa arte.
Estou torcendo para que a estréia seja mais que bem sucedida.
Congratulações antecipadas aos meus três companheiros de equipe, que fizeram o possível e o impossível pra que isso se tornasse realidade.
Que o “Cachorra Baleia”, nome dado ao cineclube em homenagem ao escritor Graciliano Ramos, dê bons resultados.

Ouvindo: [Los Hermanos – Retrato pra Iaiá]

Gente, eu acho que eu passarei um pouco mais de tempo sem postar aqui, porque as minhas próximas duas semanas serão de muita correria com essa coisa da estréia do cineclube, e com o acervo de eventos culturais que acontecem aqui em Maceió durante todo esse mês.
Mas não deixarei de passar nos blogs de todos, mesmo que seja apenas para ler, porque eu ando muito indisplicente com essa coisa de comentar. (rs)