quarta-feira, 27 de junho de 2007

Infectologia cibernética

Gente, nunca mais atualizei isso aqui.
Mas eu tenho um ótimo motivo como justificativa.
Nas últimas três semanas, vi meu computador quase ir pro espaço por causa de uma infecção que ele teve. Sem brincadeira, era m 266 diferentes vírus em meu HD.
Medo terrível de perder tudo que tinha armazenado, afinal. Meu computador é um sistema de arquivamento de lembranças. Perder esse material não seria nada agradável.
Sorte a minha que eu tenho um excelente técnico a minha disposição.
Bom, problema resolvido vamos aos acontecimentos.
Muita coisa aconteceu, momentos ótimos, notícias ainda melhores, e pra não ocupar muito espaço aqui, vou contar os fatos de uma forma meio que corrida.
Bebi pra caramba no São João, o pessoal resolveu se reunir e acabamos dormindo na casa da Rah;
Um cara muito bêbado chamou a mim e aos que estavam comigo na praça de viado e puta (já que tinham algumas meninas), achei mó engraçado, mas chateei-me por causa das meninas, se a ofensa fosse só a mim não estava nem ai;
Meu computador foi pra assistência (como já foi citado);
Sai pra um churrasco/choppadinha no sábado com o Leo (meu técnico de informática) e só voltei no domingo porque acabei dormindo na casa dele;
Minha irmã mais velha foi dar a luz na segunda-feira a mais uma sobrinha linda, e hoje quarta-feira ela está saindo da maternidade;
Me decepcionei com o Festival de Inverno de Garanhuns. Planejei passar o festival todo lá, mas vou acabar indo apenas três dias, que foram os únicos que me agradaram: Lenine, capital inicial e Cordel do Fogo Encantado;
Rafah passou no vestibular, em Biologia, agora terei uma bióloga e ambientalista ferrenha pra me acompanhar em meus voluntariados ecológicos. Parabéns Rafah, fiquei feliz mesmo;
Bom, muita coisa aconteceu, mas vou deixar um pouco pra contar no decorrer da semana.

Música

Essa semana um amigo veio me perguntar, se eu realmente tinha todo esse sentimentalismo pela cultura regional e a resposta foi imediata: “Lógico”.
Mas parei pra perceber o quanto eu deixei de ser fútil com o tempo. Minha intenção não mais representa as modinhas, tendências, mas sim, a reprodução do que me engrandece.
Comecei a ver que posso ser criticado pelo que ouço, mas mesmo assim eu não estou nem ai pra isso.
Adoro o regional, o maracatu, o frevo, essa coisas que representam bem minha terra.
Estou amando o que eu estou me tornando, nada de controle de tendências.
E ai, alguém afim de Cordel do Fogo Encantado no festival de inverno?


“O homem aprendeu com Deus a criar e foi com o homem, que Deus aprendeu a amar.”
(Cordel do Fogo Encantado)
“De alagoas é o som que, que corre na veia é o dom
Subiu a poeira a roda se fez ;É Mr.Freeze outra vez.”
(Banda Mr.Freeze)

Escute músicas da banda: [ http://www.tramavirtual.net/artista.jsp?id=26188 ]Acesse o fotolog:[ www.fotolog.net/mrfreeze_al ]

Ouvindo:[Sheik Tosado – Toda casa tem um pouco de África]

domingo, 10 de junho de 2007

Sem condições...

O que aconteceu com meu final de semana perfeito?
Vamos analisar.
Começou com um planejamento feito. Seria beber na sexta-feira, Choppada no sábado à tarde, despedida do Rolderick nesse mesmo dia à noite e a Rave na madrugada de sábado pra domingo. Seria realmente perfeito, mas não foi bem assim que aconteceu.
Na sexta-feira, que era pra beber, eu morguei feio. Sem vontade nenhuma de sair de casa.
Sábado à tarde, ahhhhh choppada, essa sim deu certo, bebi muito.
Sábado à noite, eu faltei à festa de despedida porque Camilla me diz que iríamos descer pra casa do Pedro e todo mundo sair de lá juntos para Rave.
Sério, agora começa o caos.
Fomos para a praia, porque houve mudanças no ponto de encontro, falar com o pessoal. Lá vimos um monte de conhecidos que haviam desistido da rave e estavam indo para o apartamento da Mah e do Mayk fazer uma farra.
Mas continuamos com a idéia de irmos para rave.
Assim fomos Rah, Andreanne, Nessa, Milla, Pedro e eu.
A coisa já começou a ficar estranha logo de cara, o caminho pra rave era uma coisa bem questionável, um local caído, de ruas escuras e pessoas estranhas.
Depois chegamos ao local da rave e tinha um monte de bêbados na porta.
Quando vimos como o ambiente estava. Susto. O que era aquele lugar? Horrível.
Decidimos nem descer do carro, foi só meia volta e cair fora dali.
O que nos restou? Apartamento da Mah.
Rumamos em direção ao local e, quando chegamos lá, o pessoal ainda não tinha chegado.
Ficamos lá de bobeira um tempo esperando, até que eles chegaram.
Entramos, contamos como foi lá, escutamos alguns “Ta vendo, era melhor ter vindo logo pra cá” e uns “Eu sabia que ia ser furada”, mas foi relevante. (rs)
Bebemos a madrugada toda, comemos muita besteira, rimos pra cara%$¨&, falamos muito, entre outras coisas mais.
Bom, parece que nem todo o final de semana foi estragado, apenas não saiu como o planejado e nem foi 100%.
Ah gente, eu já ia esquecendo, conheci um Gutto, que é amigo da Mah e de alguns presentes na casa, tava aqui em Maceió a passeio. Julguei ele como um chato de cara, mas sabe, acabei mudando completamente de idéia quando comecei a conversar com ele. Pessoa super gente fina.

Presentes no ap. da Mah: Pimpo, Mah, Nessa, Rah, Andreanne, Camilla, Peu, Lucas, Bruno Diego, Marcos, Gutto e eu.

Ouvindo: [smash mouthallstar]

quinta-feira, 7 de junho de 2007

O que acontece?

Há algum tempo, acreditei ter deixado de me importar com o preconceito. Mas nos últimos dois dias vi que isso ainda me abala muito.
Três anos atrás, resolvi assumir minha sexualidade. Passei por uma barra terrível, tive que aturar comentários muito ofensivos, perdi alguns amigos, briguei com Deus e o mundo, mas sempre acreditando que isso seria passageiro.
Mas a situação apenas reduziu de tamanho com o passar dos anos.
Ontem, tive que escutar uma barbaridade que saiu da boca de um desses amigos que perdi.
Conversando com o Diogo sobre música, citei Zeca Baleiro de quem sou grande fã. Ele me diz que nunca deu muito valor, mas de tanto me ouvir cantar as letras dele, se interessou e falou:
- Pô cara, vou ouvir hoje enquanto eu estiver na internet pra ver o que acho.
Respondi:
- Vai mesmo, garanto que você vai gostar.
Do nada, surge Alan com a pérola ofensiva.
- Porra de Zeca Baleiro, isso é som de viado Diogo.
Caralho, eu sinceramente não enxerguei. Fiquei grilado, mas naquela de que talvez ele analisasse o que tinha falado, e voltasse atrás.
Diogo percebeu que eu tinha ficado chateado e pediu que eu ignorasse.
Relevei.
Hoje encontro com o mesmo pessoal, e por sinal, Alan estava entre eles. Estavam todos reunidos na casa do Yuri assistindo futebol. Nem sei que jogo era, não gosto muito do esporte.
Do nada, surge um debate entre eles. Uma coisa de torcida, uns eram flamenguistas e outros vascaínos. O Alan , flamenguista roxo, começa a meter o pau no Vasco e solta a segunda pérola.
- Tudo que não presta começa com a letra “V”, que são Vasco e viado.
E ainda tem a cara de pau de soltar um:
- Que me perdoem os presentes.
Eu na minha estava, na minha fiquei.
Eles iniciam outro assunto, sobre um amigo meu que ficou com uma menina que não é do agrado deles.
Do nada que surge a terceira pérola.
- Deixa o cara, pelo menos ele não está pegando homem.
E com a mesma cara de pau.
- Que me perdoem os presentes.
Cara, nessa não deu pra agüentar, preferi me retirar pra não baixar ao nível dele.
Cansei de acreditar que o Alan talvez não seja homofóbico. Mas o que será que eu fiz pra ele?
Sinceramente me parece perseguição.
Incrivelmente, tudo que eu gosto, que varia de música até atração sexual, que por sinal nada diz respeito a ele, parece incomodá-lo.
Cansei de acreditar que essas ofensas são frutos de deslizes a partir do momento que elas foram proferidas apenas na minha presença.
Corrijam-me se eu estiver enganado, mas eu sou uma pessoa igual a qualquer outra.
O gay é igual a qualquer pessoa, ele apenas torna-se diferente na hora de amar.

Ouvindo:[Incubus – Megalomaniac]

domingo, 3 de junho de 2007

Beach

Noite Produtiva
Gente, finalmente uma coisa boa depois de séculos de tédio.
Ontem foi noite de farra com direito a esquente.
Pra quem não conhece o termo esquente, vou deixar uma breve explicação aqui.
Esquente= Uma prévia, um bar onde você para pra beber um pouco antes de seguir rumo ao objetivo principal, bebe umas e depois segue para farra.
Pois é, o objetivo ontem era o posto 7, lá na praia, para tirar uma ondinha. Acabamos decidindo passar no Babasom antes pra beber umas cervejas.
Bebemos, mas um amigo que estava comigo recebe um telefonema de uns amigos dele que falam que estão em outro barzinho. Opa!
Zarpamos rumo ao Casa Amarela, ficamos por lá um pouco e soubemos que tinha um outro pessoal bebendo no bar Escondidinho.
Fomos pra lá e depois praia.
Começamos com um grupo de quatro amigos e terminamos chegando na praia com uma procissão de umas 25 pessoas.
Ainda tinha um pessoal conhecido la no Posto 7, que é um ponto de reunião de todas as tribos existentes aqui em Maceió.
Gente o lugar é ótimo, tem pessoas de todos os tipos, convivendo em harmonia. (rs)
De última hora, decidimos ficar pra um luau, afinal tinhamos pessoas, violão, nada pra fazer no domingo, faltava apenas a bebida que foi uma questão solucionada rapidamente.
Caaara, o que eu conheci de pessoas, muito gente finas por sinal, não cabe em um gibi.
Teve até um carinha que toda vez que me via começava a cantar uma música da Cássia Eller que eu nunca tinha ouvido, só porque levava meu nome. No final do post eu coloco ela.
Passamos a madrugada conversando besteiras, rindo, cantando, rodando swing poi, debatendo, entre outras coisas.
Um pouco antes de amanhecer, fui praticar meu ritual de sentar a beira-mar e observar o sol nascer. Geralmente faço isso sozinho, mas dessa vez , Pedro e Lucas resolveram me acompanhar.
Ficamos lá sentados, na verdade apenas Pedro e eu, porque o Lucas começou a dormir na areia, vendo o sol.
Cheguei em casa as 9 da manhã e dormi incrivelmente até as 17.
Vou sair um pouco, encontrar o pessoal, ver o que acontece.

Rubens

Eu nunca quis te dizer
Sempre te achei bacaninha
O tempo todo sonhando
A tua vida na minha
O teu rostinho bonito
Um jeito diferentão
De olhar no olho da gente
E de criar confusão
O teu andar malandrinho
O meu cabelo em pé
O teu cheirinho gostoso
A minha vida de ré
Você me dando uma bola
E eu perdido na escola
Essa fissura no ar
Parece que eu tô correndo
E sem vontade de andar

Quero te apertar
Quero te morder e já
Quero mas não posso, não, porque:
- Rubens, não dá
A gente é homem
O povo vai estranhar
Rubens, pará de rir
Se a tua família descobre
Eles vão querer nos engolir

A sociedade não gosta
O pessoal acha estranho
Nós dois bricando de médico
Nós dois com esse tamanho

E com essa nova doença
O mundo todo na crença
Que tudo isso vai parar
E a gente continuando
Deixando o mundo pensar

Minha mãe teria um ataque
Teu pai, uma paralisia
Se por acaso soubessem
Que a gente transou um dia

Nossos amigos chorando,
A vizinhança falando,
O mundo todo em prece
Enquanto a gente passeia,
Enquanto a gente esquece

Quero te apertar
Quero te morder, me dá
Só que eu sinto uma
Dúvida no ar:
- Rubens, será que dá?
A gente é homem
O povo vai estranhar
Rubens pára de rir
Se a tua família descobre
Eles vão querer nos engolir

Rubens, eu acho que dá pé!
Esse negócio de homem com homem,
Mulher com mulher.

O cara que cantou isso é super figura, é gay assumidissimo, e eu, sinceramente amei a música.

Ouvindo:[Cassia Eller- Rubens]

sábado, 2 de junho de 2007

Green Peace

Descobri que sou muito simples.

Admiro os animais, antes que eles fiquem extintos;
Bebo água pura, antes que ela se torne intragável;
Observo florestas, antes que elas sejam devastadas;
Amo a humanidade, mas ela vai acabar se matando;
Aprecio o ar, mas ele se tornará sufocante;
Venero o mundo, mas esse vai se acabar em lixo.
O mundo está mudando. E eu? ...Sinto pena de vocês, por não perceberem de quem é a culpa.
Mas a culpa é toda nossa.
Sabe, eu sou realmente simples, vocês é que são complicados.

Tá, eu realmente me considero um new hippie. Nada haver com os estereótipos do hippie convencional que vocês estão acostumados: Hare krishna, barba, comunidades...
Mas meus amor pela vida e por tudo que é vivo, fazem com que me enquadre nos padrões e filosofias deles.
E o texto acima com cara de manifesto do Greenpeace, é de autoria minha. (rs)

Ouvindo: [Dead Fish - Paz Verde]

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Chaos in the World

Diamantes, os melhores amigos das mulheres

Qual é o preço da beleza?
Será que vale a vida de um outro ser humano?
Assiti recentemente ao filme Diamante de Sangue, que por sinal, debate uma temática muito agravante, o tráfico de pedras na África.
Fiquei impressionado com o que vi e resolvi pesquisar pra ver se os fatos eram fictícios. Não é. A realidade em alguns pontos da África é essa, pessoas escravizando, matando, mutilando e denegrindo a imagem do seu próprio povo.
Isso tudo porque paises de primeiro mundo financiam a compra de diamantes ilegais, para que as lindas moças da sociedade, que sonham com um casamento digno, embelezem seus dedos e egos com uma enorme pedra de diamante. Fazem que seus apaixonados noivos gastem até 3 meses de salário (sabem que lá o salário é bem maior que o nosso) para comprar este apetrecho que é uma cicatriz na cara da África.
Esse continente já é sofrido por natureza, e nós contribuímos ainda mais com esse sofrimento, pois já havia acontecido o mesmo com a exploração do marfim, ouro, borracha e petróleo, e como o ser humano não aprende, ou aprende, mas o lucro é mais importante, isso ainda vai continuar.
Não peço para que parem de comprar diamantes, peço apenas que exijam os que são originais, que tem fontes legalizadas e sabemos que não custou a vida de outra pessoa.
Humanismo nunca é demais.


About Me


Eita semaninha de corno!
Nada pra fazer de interessante, e o que é pior, eu não posso fazer nada a respeito porque aqui em Maceió está muito parado. Nada acontece.
Mas isso muda hoje. Têm projeto Babasom, com shows de bandas que tocam o bom e velho rock and roll.
Vou ver ser se finalmente dá pra sair de casa.
Vamos ver o que me aguarda.
Tenho que aproveitar urgente, porque a festa que mais abomino está se aproximando e todo mundo sabe como São João é super valorizado no nordeste.
É a soma de todas as coisas ruins possíveis.
* Como se a crise do aquecimento global não fosse suficiente, temos a tradição de acender fogueiras pra cada “Santo” existente nessa época, contribuindo para o crescimento do furo na camada de ozônio;
* Desmatamento e queimada, de onde vocês achavam que vinha a madeira da fogueira?
* Comida de todos os tipos, com uma única semelhança, todas são derivadas do milho. Ta eu sei, milho é bom, mas quando você passa um mês inteiro comendo e bebendo derivados de milho, não tem esse que agüente;
* Já ia esquecendo do forró, nooooooossa, o forró. Não que eu não goste, mas é o caso de não ser o bom e tradicional pé-de-serra apenas, são as tranqueiras que surgiram com o tempo: Arrocha, Forró elétrico, calypso... Onde foram parar as boas bandas compostas apenas pelo violeiro, zabumbeiro e triângulo? Sabe, acho que já foi a época.

Bom, já protestei o bastante (rs), e como só vou postar semana que vem deixo aqui meus votos de um ótimo final de semana pra vocês.
Por favor, me desejem o mesmo.

Ouvindo: [Joey Fatone Jr. – Ready To Fall]